O Criador terminou de fazer o homem, à sua imagem e semelhança, e percebeu que havia se superado. Era a perfeição, definitivamente. Sua obra suprema, irreprochável.
Mas, como todo perfeccionista, resolveu tentar aprimorar um pouquinho mais. Aperfeiçoar o inaperfeiçoável. Mexeu daqui e dali, melhorou o que antes Ele supunha não ser possível. E aí surgiu a mulher. Que O deixou num tal encantamento (ela é dada a causar esse tipo de reação, como sabemos), a ponto de fazê-Lo não ter dúvidas: deu-a de presente ao homem, o que, em última análise, sendo ele concebido tal qual o seu criador, deixava tudo em casa: era como se fosse um presente a Si mesmo. Afinal, eram seres afins, de mesma espécie, completavam-se, coisa e tal.
Depois de criar a mulher, Deus ainda concedeu a uma delas, muito especial, a bênção de trazer à Terra seu Filho tão amado. Foi do íntimo de uma mulher que veio à luz o maior de todos os homens.
Aliás, várias mulheres fazem parte da vida de um homem. Tem aquela que nos traz ao mundo e nos ensina, antes de qualquer outra coisa, o que é o Amor. Tem aquelas que paqueramos e tem as namoradas, cuja lembrança permanece ali, respeitosamente quieta, morando nos nossos corações a vida inteira.
E tem aquela que a gente escolhe como razão de ser da nossa vida, a grande conquista da existência masculina, guardiã secreta dos nossos medos e cúmplice do prazer que somente o Amor pleno é capaz de proporcionar.
Para terminar: mulher tem que se preocupar em ser feminina; não feminista. Bobagem querer ser igual aos homens: ficam feias, quando tentam isso. E mulher tem, sim, que ser a guardiã da família, de modo mais importante até do que o homem. Porque é tão próprio da mulher ter zelo, quanto externá-lo por todos aqueles de quem goste.
Vocês, enfim, são apenas isso: lindas.
Feliz Dia Internacional da Mulher!
